Histeroscopia

É um procedimento minimamente invasivo realizado por meio de um fino aparelho, acoplado a uma ótica, inserido pela vagina e colo uterino da paciente para avaliação e tratamento de patologias do interior da cavidade uterina, incluindo endométrio, óstios tubários, canal do colo uterino e a vagina.
Para uma melhor visualização, é utilizado líquido para distender a cavidade uterina. A anestesia pode ser realizada para evitar dor e desconforto.

Quais as principais indicações?

• Sangramento uterino anormal antes ou após a menopausa.
• Espessamento endometrial.
• Pólipos endometriais e endocervicais.
• Miomas submucosos e alguns intramurais.
• Adenomiose superficial.
• Avaliação da cavidade uterina na infertilidade.
• Aderências intrauterinas (sinéquias).
• Achados anormais ou duvidosos em exames de imagem.
• Hiperplasia endometrial (biópsias direcionadas e/ou avaliação de resposta após o tratamento).
• Avaliação na suspeita de câncer de endométrio.
• Malformações uterinas (como o septo uterino).
• DIU retido ou outros corpos estranhos.
• Produtos de concepção retidos.
• Avaliação de defeito cicatricial de parto cesáreo ou istmocele.
• Vaginoscopia.

O procedimento é contraindicado em mulheres grávidas, com infecções genitais ativas e deve ser evitado durante períodos de sangramento uterino ativo.

The use of hysteroscopy for the diagnosis and treatment of intrauterine pathology. ACOG Committee Opinion, Number 800. Obstet Gynecol 2020; 135:e138.

Royal College of Obstetricians and Gynaecologists (RCOG)/British Society for Gynaecological Endoscopy (BSGE): Green-top guideline on best practice in outpatient hysteroscopy (2011)

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